sábado, 15 de janeiro de 2011

Jardim: Rosas

Algumas rosas do jardim da Nilzinha.

neste dia tinha chovido


já já ele abre totalmente

linda!

linda 2!

irmãs gêmeas


Beijus :)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Música: Rosa

Rosa
Pixinguinha

Tu és, divina e graciosa

Estátua majestosa do amor

Por Deus esculturada

E formada com ardor

Da alma da mais linda flor

De mais ativo olor

Que na vida é preferida pelo beija-flor

Se Deus me fora tão clemente

Aqui nesse ambiente de luz

Formada numa tela deslumbrante e bela

Teu coração junto ao meu lanceado

Pregado e crucificado sobre a rósea cruz

Do arfante peito seu



Tu és a forma ideal

Estátua magistral oh alma perenal

Do meu primeiro amor, sublime amor

Tu és de Deus a soberana flor

Tu és de Deus a criação

Que em todo coração sepultas um amor

O riso, a fé, a dor

Em sândalos olentes cheios de sabor

Em vozes tão dolentes como um sonho em flor

És láctea estrela

És mãe da realeza

És tudo enfim que tem de belo

Em todo resplendor da santa natureza



Perdão, se ouso confessar-te

Eu hei de sempre amar-te

Oh flor meu peito não resiste

Oh meu Deus o quanto é triste

A incerteza de um amor

Que mais me faz penar em esperar

Em conduzir-te um dia

Ao pé do altar

Jurar, aos pés do onipotente

Em preces comoventes de dor

E receber a unção da tua gratidão

Depois de remir meus desejos

Em nuvens de beijos

Hei de envolver-te até meu padecer

De todo fenecer




 
Beijus

Poesia: Obrigada Mãe

Obrigado! MÃE



Por ter me presenteado a Vida!

Por não ter arredado do meu pé, até quando criei asas

Por ter acompanhado meu vôo da partida

Desculpa, pelas tuas noites mal dormidas.

Como chorastes na minha ida...



Qual o passarinho que não gostaria

De ficar sempre no seu ninho

Mas como ele tem que aprender a voar

Rompe as raias do medo

Desbravando o mundo pelo ar



Mãe! Não referencie a solidão

Estou vendo você transitar

Na passarela do amor, com abnegação

Não deixe o nosso rio mudar de curso

Só por causa dessa maldita erosão.



Lembro-me, tivestes que dispensar o batom

Tua roupa mais bonita era o avental

Todo sujo às vezes, dos alimentos de nossas vidas

Ah! Como preparavas boas comidas



Seguras o teu cajado e fixe a tua coroa

Na tua natural espontaneidade de ser

És um mimo de graça e beleza

Eu fiz de ti minha realeza



Agora, apresento-me como um pássaro ferido

Quase abatido pelas armas da orfanalidade

Desta vez ficarei, não apenas por um momento...

Já estou sentindo a quentura do ninho

Aqui estou eu, Mãe! Teu eterno passarinho



 

Beijus Mãezinha